domingo, 29 de março de 2009

Doação de Animais: Gatos




Somos dois gatos saudáveis, jovens de aproximadamente 1 ano, machos, muito dóceis e carinhosos. Quem quiser nos adotar ligue para (11) 44720618 falar com Gilberto.




quarta-feira, 25 de março de 2009

Métodos Diagnósticos da Leishmaniose Visceral e da Leishmaniose Tegumentar- reações cruzadas

O método diagnóstico preconizado pelo Ministério da Saúde para a identificação de cães com Leishmaniose é a sorologia ,por meio da qual se detecta anticorpos normalmente presentes em animais doentes, vacinados ou desafiados. Os métodos sorológicos apresentam sensibilidade e especificidade diferentes entre si,sendo, na maioria das vezes, utilizados como triagem. Além disso ,como há possibilidade de reações cruzadas com outros tripanossomatídeos, há necessidade de realização de exames parasitológicos confirmatórios que identificam o parasito ,ou seja ,mostram se o animal está realmente infectado. Concluindo, um animal vacinado, portador de anticorpos anti-Leishmania, apresentará resultado positivo em sorologia por alguns métodos licenciados pelo MAPA; porém, terá resultado negativo em qualquer método parasitológico ou citológico ,comprovando que não está infectado. Portanto, existem outros métodos de diagnósticos válidos para diferenciar animais vacinados de animais doentes.

Paralelamente á discussão sobre o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina, existem dúvidas entre os Clínicos Veterinários pelo fato de que tanto a sorologia (RIFI e ELISA) utilizada na rede pública quanto o PCR realizado comercialmente não diferenciam cães infectados com Leishmaniose Tegumentar dos infectados com Leishmaniose Visceral. As normas da Vigilância Sanitária concordam que cães portadores de Leishmaniose Tegumentar não precisam ser obrigatoriamente sacrificados, nem são importantes na cadeia de transmissão da forma tegumentar.

Nos últimos anos, o Ministério da Saúde registrou a media anual de 35 mil novos casos de Leshmaniose Tegumentar e 4 mil casos de Leishmaniose Visceral em humanos no Brasil (MS,2000) . Entre 201 e 2005 foram notificados 196.239 casos de Leishmaniose Tegumentar humana ( MS, 2008 ) e 15.340 casos de Leishmaniose Visceral humana no Brasil (MS, 2008) , ou seja , a incidencia da Leishaniose Tegumentar é no mínimo 10 vezes superior a Leishmaniose Visceral. No mundo, são 1,5 milhões de casos de Leishmaniose Tegumentar e 500 mil de Leishmaniose Visceral. Estes números mostram que a Leishmaniose Tegumentar é uma doença de altíssima prevalência em humanos e, portanto devemos levar isso em conta quando realizamos o diagnóstico em cães, pois atualmente não há uma técnica específica para o diagnóstico de rotina para a Leishmaniose Tegumentar. Talvez parte dos animais com sorologia ou PCR positivos, inclusive os vacinados, estejam infectados com Leishmaniose Tegumentar.


Fonte:Technical Fort Dodge Update, 2008.

terça-feira, 24 de março de 2009

DISTURBIOS ALÉRGICOS DE PELE – ATOPIA

A atopia (dermatite inalante alérgica) é comum em cães e também ocorre em gatos. A atopia se caracteriza por problema cutâneo pruriginoso, estacional ou não Os sinais clínicos nos cães incluem o esfregar da face, lambedura ou mordedura dos pés., prurido axilar ou inguinal e otite externa. Também , em alguns casos , se pode observar conjuntivite e piodermite ( infecção bacteriana) secundária .
Há 3 tipos de opções para o tratamento da atopia. Preferencialmente, o antígeno agressor é retirado do ambiente onde vive o animal. Por exemplo, material como lã ou penas deve ser removido se o animal for alérgico a elas. Os cães podem ser alérgicos também a pelos de gatos, coelhos , cavalos e as penas de outros pássaros. As medidas de controle da poeira domestica devem ser empregadas se o animal for alérgico. Tendo em vista que as camas são fontes de poeiras e fungos,, estas devem ser encapadas com protetores de vinil fechados com zíper. Carpetes e mobiliário devem merecer a ação de aspiradores de pó regularmente.
Se não for possível evitar o alérgeno agressor, ( por exemplo polens) o tratamento sintomático, utilizando corticósteroides e anti hisctaminicos, ou a imunoterapia com extratos alergenicos podem ser usados. Geralmente , a imunoterapia é indicada para animais que não toleram a corticoterapia, que não melhoram com a terapeuttica anti histamínica ou que apresentem sinais de atopia por mais de 4 meses durante um ano.

Fonte: Lorenz, Michael D. Terapêutica Clinica em pequenos animais

domingo, 22 de março de 2009

COMPORTAMENTO ANIMAL - LATIDOS EXCESSIVOS

Os latidos são a forma de comunicação dos cães. Pesquisa realizada na Hungria recentemente, demonstrou que as pessoas, sendo ou não proprietárias de cães, são capazes de reconhecer os diversos tipos de latidos em seus diferentes contextos através de escutas gravadas. Isto demonstra que não é preciso ser conhecedor de latidos caninos para captar que um latido quer dizer. Neste estudo podemos chegar a conclusão que devido o profundo e estreito relacionamento entre homens e cães, que remonta há milhares de anos nos aprendemos a interpretar seus latidos.

O cão pode latir por vários motivos, entre eles:

- o latido de alerta quando o cão percebe um intruso em seu território, geralmente este latido é mais forte e seguido de rosnados.

- o latido de alegria, onde o cão late forte mas com latidos mais curtos e agudos.

-o latido de medo, com latidos mais longos mas não tão fortes associado ao comportamento arredio e com ganidos.

O `latidor``

O cão latidor é aquele que se exacerba na sua comunicação.

É um problema de comportamento grave que além de incomodar a família onde está inserido o cão , afeta a vizinhança e por vezes a comunidade. Será que o cão que late demais tem um problema de comunicação?

Existe principalmente dois tipos de cães latidores: o primeiro tipo e o menos grave, é aquele cão que late exageradamente para estímulos específicos como por exemplo quando vê pessoa ou animal estranho. Este tipo de cão com um comando tende a ficar quieto, isto é, é possível controlar a sua vocalização.

O segundo tipo de cão é aquele que late compulsivamente e não- funcionalmente ( não exerce função, por exemplo, de alerta ).

Neste caso o latidor compulsivo pode agir assim em decorrência de uma vida estressante, tanto física quanto mentalmente. É aquele cão que fica sozinho no apartamento e late o dia todo. Portanto ele late por uma situação estressante vivenciada.

Nos Estados Unidos, foi feito um levantamento com 1984 cães deixados em abrigos. Os latidos apareceram em 10º lugar na lista de razões comportamentais como causa de abandono

Como solucionar este problema?

O animal deve ser avaliado quanto a seu comportamento habitual, temperamento, relacionamento familiar e hábitos da família onde vive.

Outros dados devem ser avaliados como tipos de latidos,qual a motivação para desencadear este comportamento. Por exemplo, um cão jovem que late em excesso somente na ausência do dono deve estar sofrendo de ansiedade decorrente da separação. Por outro lado, um cão idoso que late demais pode estar sofrendo uma alteração neurológica decorrente da senilidade.

Em todos os casos o proprietário devera pedir orientação ao veterinário que avaliara tanto física quanto psicologicamente o cão e indicará a mudança no comportamento do proprietário, modificação no ambiente e técnicas de modificação comportamentais de acordo com a definição dos principais motivadores do problema.

sexta-feira, 20 de março de 2009

ANIVERSARIO DE 6 MESES DO BLOG

Webfetti.com


Hoje , dia 20 de Março , o nosso blog faz 6 meses. A Cia Canina quer agradecer aos mais de 3.300 acessos. Nós idealizamos este blog para ser uma ferramenta útil a todos os proprietários de animais de estimação e a todas as pessoas que, como nós , adoram os animais Você , leitor, é a razão de nossa existência . Para todos nosso muito obrigada. Cristiane e Tadeu

segunda-feira, 16 de março de 2009

Doação de Animais: Cadela Husky Siberiana




FUI ENCONTRADA NO BAIRRO DE CAMILÓPOLIS , EM SANTO ANDRE NA ÉPOCA DO CARNAVAL

SOU UMA HUSKY SIBERIANA DE 1 ANO MUITO LINDA PRECISANDO DE UM LAR. OFEREÇO PROTEÇAO E CARINHO PARA QUEM ME ADOTAR.

LIGUE PARA O WAGNER (11) 92551228


OBS: ESTOU TOSADA

domingo, 15 de março de 2009

A Alimentação do Gato


Nutrientes necessários para a raça e idade do seu gato.

Para atender as necessidades específicas, de acordo com a idade até mesmo as diferentes raças existentes, o universo de rações e de alimentos para gatos se multiplica cada vez mais, tanto em sabores como em dietas.

Ração seca e ração úmida

Podemos classificar a alimentação do gato em duas categorias: seca e úmida, ou seja, alimento sólido e enlatado.

A ração seca é o melhor alimento que se pode oferecer pois faz com que ele mastigue antes de engolir e também ajuda no combate a tártaro dentário. Há no mercado grandes empresas que investe em alimentos para gatos e já fazem rações conforme a idade ou necessidade específicas do animal. As rações secas contêm mais calorias, são mais nutritivas, possuem ácidos graxos de origem animal e ainda custam menos do que as úmidas.
Embora as famosas “latinhas” sejam as favoritas dos bichanos, 70% do seu conteúdo é de água e são indicadas para animais com problemas do trato urinário. O ideal é alimentar o gato com ração seca superpremium e oferecer de vez em quando uma ração úmida.

Nutrientes

Gatos precisam, por exemplo, de vitamina A. Mas se eles comerem somente vegetais, não terão esta vitaminas na sua dieta, pois não conseguem converter o caroteno do vegetal em vitamina A. Os felinos são carnívoros e predadores “puros” na sua fisiologia. Necessitam de alta concentração de gorduras, auxiliam na absorção das vitaminas A e E , e somente o consumo de carne os ajuda neste sentido. Gatos não são favorecidos em dietas vegetarianas.

Um nutriente muito especial que deve estar presente na dieta diária é o ácido araquidônico, que só é encontrado nos tecidos animais. Existe também um aminoácido chamado taurina que é imprescindível na alimentação felina, pois previne a cegueira e problemas cardíacos. Esse aminoácido é encontrado no tecido muscular da carne, nos peixes nos frutos do mar.
A quantidade de proteínas na dieta felina deve ser maior de que para os cães, porque os gatos em geral necessitam de 26% de proteínas diárias. Em gatas prenhes a necessidade sobe para 30% e durante a amamentação a ingestão diária de gorduras deve ser de 9%. A dieta dos filhotes deve ser acrescida de cálcio .
É preciso lembrar que gatos não fazem refeições únicas como os cães. Eles vão comendo aos poucos e o ideal é colocar a ração várias vezes ao dia para que não fique velha e não perca as vitaminas A D e K contida na gordura, pela oxidação.
Lembrar também que o gato gosta de água fresca principalmente corrente como as de torneiras e fontes.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O COELHO COMO ANIMAL DE ESTIMAÇAO

Com a aproximação da Páscoa existe um aumento na procura por coelhos nas pet shops. Se você está pensando em comprar um coelho, saiba que ele pode se tornar um ótimo animal de estimação porque se acostumado ao convívio humano se torna dócil e companheiro. A vida média de um coelho é de 8 anos. Sua alimentação consiste de ração e verduras verde-escuras.e cenoura crua.

Dicas para comprar um coelho saudável:

-Observar as orelhas do animal: elas devem eretas e se movimentarem: quando os coelhos ficam doentes suas orelhas ficam caídas exceto em raças de orelhas pendentes como as da raça Belier
-são espertos , ativos e se movimentam com agilidade.Animal parado no fundo da gaiola é sinal de doença.
-Observar os pelos: estes devem ser brilhantes, sem falhas ou lesões de pele.
-olhos vivos e brilhantes
-Bom apetite.. Estes animais estão sempre comendo.
-São gordos, isto é, não deve sentir os ossos com facilidade.
-Observar se tem crostas dentro dos ouvidos: se estão sujos com sinais de diarréia

Dados fisiológicos:

-Temperatura:38,0 a 39,5 graus Celsius
-Movimentos respiratórios: 80 a 90 por minuto
0Batimentos cardíacos:nos láparos de 100 a 140 bpm e nos adultos de 80 a 90 bpm
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quarta-feira, 4 de março de 2009

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: Diagnóstico da doença e protocolo de vacinação. Esclarecimentos sobre uma zoonose emergente

A prevalência mundial de leishmaniose em humanos é muito alta, sendo que
no ano de 1999, há 10 anos atrás, a média de ocorrência de casos foi de 300.000 casos.
Na América Latina a doença já foi descrita em pelo menos 12 países, com 90% dos casos humanos registrados no Brasil. Em 2000 foram registrados 3.779 novos casos de leishmaniose humana no Brasil em 18 estados do país.
Atualmente a doença ocorre nas regiões Norte, Nordeste, Centro oeste e Sudeste,
e vem apresentando franca expansão pelo país(FUNASA, 2001).
A OMS recomenda o sacrifício dos cães soropositivos porque o cao é o principal reservatório da doença para o homem. Os cães nas regiões endêmicas ou aqueles que irão residir em regiões endêmicas devem, para ser imunizados, seguir o seguinte protocolo de vacinação :
1ª-Fazer a sorologia - exame laboratorial pedido por um médico veterinário.
O método RIFI tem precisão de 80 % a 100%. Em animais recentemente infectados pode ocorrer falso negativo. Já o método conhecido como PCR detecta o DNA da leishmania na célula do hospedeiro. A precisão desde exame é de 100% e o custo é mais alto.
2º -Para os animais comprovadamente soro negativos a primo vacinação deve ser feita no prazo de 15 dias do resultado do exame. A segunda dose após 21dias da primeira e a terceira dose após 21 dias da segunda dose. Este protocolo deve ser seguido a risca. Caso haja interrupção no esquema ou o intervalo entre doses não seja respeitado deve-se reiniciar o esquema de vacinação. Caso estes cães vivam em áreas onde a doença seja prevalente estes devem usar coleiras repelentes até a finalização do esquema de vacinação.
Medidas profiláticas para o controle do vetor(mosquito) devem ser adotadas.
3º-O medico veterinário fica obrigado a manter o cadastro atualizado do animal vacinado por ele ,assim como do responsável civil do animal e apresentá-lo caso solicitado.