segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como evitar que seu animal fique gripado

Os animais domésticos também ficam mais gripados no inverno e, por isso, os donos devem ficar atentos aos sintomas das doenças respiratórias, que podem evoluir para uma pneumonia e matar
Liuca Yonaha

Assim como os seres humanos, os animais domésticos ficam mais gripados no inverno. "Tanto os cães quanto os gatos estão mais predispostos a apresentar doenças respiratórias virais, especialmente os filhotes e, em alguns casos, podem ocorrer infecções bacterianas secundárias, com o desenvolvimento de pneumonia, que pode levar à morte", afirma a professora Sílvia Regina Ricci Lucas, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Se o animal apresentar sintomas como tosses, espirros, febre, ausência de apetite e falta de disposição por mais de dois dias, os donos devem levá-lo ao veterinário.

INDISPOSIÇÃO
Se seu cão anda desanimado, observe se ele não apresenta outros sintomas de gripe

Os agentes causadores da gripe em cachorros e gatos são diferentes dos que atacam as pessoas. Nos cães, a infecção respiratória mais comum é a traqueobronquite (tosse dos canis ou gripe canina). Entre os agentes causadores estão o vírus parainfluenza e a bactéria Bordetella bronchiseptica. A veterinária Marcia Lembo afirma que a doença é transmitida com facilidade de focinho para focinho. "Se entre dez cães houver um com a tosse canina, os outros vão pegar", diz. Por isso, Marcia orienta os donos dos cachorros a evitar passear em praças com aglomerações dos animais e nos horários mais movimentados. Há outras doenças que comprometem as vias respiratórias dos cães como a cinomose (paramixovírus) e a hepatite infecciosa canina (adenovírus). "Além disso, os cães podem apresentar quadros respiratórios alérgicos que também se manifestam com tosse e, nessa época do ano, com a diminuição da umidade relativa do ar, tornam-se mais suscetíveis a complicações como pneumonias", afirma Sílvia Ricci.



ALIMENTAÇÃO
Falta de apetite é um dos sintomas da gripe

Marcia afirma que os gatos normalmente têm rinotraqueíte. "Estando o animal vacinado, a recomendação é evitar corrente de ar, choque térmico na saída do banho, por exemplo", diz. A doença pode apresentar sintomas leves até quadros mais graves. "Os quadros mais graves podem ainda ser complicados pela infecção concomitante com outros vírus como o da leucemia felina e o da imunodeficiência felina (duas viroses que levam a quadros de imunodeficiência adquirida)", diz Sílvia Ricci.

Para tratar a gripe podem ser indicados simplesmente repouso acompanhado da ingestão de vitaminas, antibióticos e até uma internação.

Gripe suína
Segundo a veterinária Marcia Lembo, neste ano, com as notícias sobre a gripe suína alguns clientes chegaram a perguntar se os bichos também poderiam contrair a doença. Cães e gatos não correm esse risco. Os donos de ferrets (os furões), entretanto, devem tomar alguns cuidados com a nova gripe. Esses animais também são afetados pelo vírus Influenza do tipo A. "Quem tiver qualquer tipo de problema respiratório deve evitar chegar perto do furão", diz Marcia, que tem dois ferrets. Não se deve tossir ou espirrar em cima desses bichos e os proprietários devem lavar as mãos várias vezes ao dia.

"Os ferrets são suscetíveis aos mesmos tipos de gripe que as pessoas e podem tanto adquirir a doença em contato com uma pessoa doente quanto transmiti-la", afirma Sílvia Ricci. Ela diz que ainda não há relatos de infecção natural dos furões pelo vírus da gripe suína, mas experimentos em laboratório demonstraram que o H1N1 atinge vias respiratórias superiores e inferiores (pulmão e brônquios) dos animais e é um pouco mais patogênico do que outros tipos de Influenza.

Veja como prevenir as doenças respiratórias dos animais:

Sintomas

Tosse, espirros, secreção nasal e ocular que varia de serosa (aquosa) a mucopurulenta (espessa, amarelada), olhos avermelhados, diminuição do apetite, febre e prostração.

Prevenção

- Deixar os animais, principalmente os cães de grande porte, em locais protegidos nos dias mais frios, especialmente durante a noite;
- Vacinação com acompanhamento profissional, para que o veterinário avalie a necessidade das vacinas e o intervalo entre as aplicações;
- Utensílios como comedouros e bebedouros devem ser individuais;
- Lavar as mãos após o trato de cada animal;
- Banhos apenas quando necessário (nos horários mais quentes do dia, com água morna e secagem com secador);
- Em canis e gatis, animais com secreções oculares, nasais e espirros devem ser isolados dos sadios e tratados até sua completa recuperação.
Fontes: professora Sílvia Regina Ricci Lucas (USP) e veterinária Marcia Lembo

REVISTA ÉPOCA

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pseudociese ou Gravidez psicológica


O que é a pseudociese?
é um problema hormonal que pode ocorrer em cadelas após aproximadamente 2 meses do cio. Isto ocorre porque o padrão hormonal após o estro (cio) é praticamento o mesmo. A progesterona pode provocar sintomas físicos de gravidez como por exemplo alterações de apetite, inchaço nas mamas e até sintomas psicólogicos como ciúme de algum brinquedo, fazer ninhs, etc.

Qualquer fêmea pode apresentar estes sintomas?
Acomete fêmeas na sua maioria de pequeno porte, mesmo porque estas são animais de companhia sendo mais fácil acompanhar estes sintomas.
Vale lembrar que nem todas as fêmeas apresentam este disturbio, nem sempre aparece em todos os cios e os sintomas podem variar, é rara a ocorrência em gatas.

Ouais são os riscos da Gravidez Psicológica ?
É importante ficar atento porque neste período conhecido como metaestro quando vários hormônos estão agindo é comum ocorrer a Hiperplasia Cística Endometrial -HCE- tanbém conhecida como piometra .
A piometra é uma infecção uterina cujo principal agente envolvido é a bactéria Escherichia coli que leva a produção de pûs no interior do útero e pode levar o animal a morte.
Há ou riscos como a ocorrência de mamite que é uma inflamação das mamas devido o excesso de produção de leite Cadelas ou gatas podem se lamber e até fazer a sucção do leite levando a disturbios gastrointestinais .
Há risco do leite empedrar pelo excesso de produção de leite e levar a formação de tumores mamários.

Como fazer para tratar/previnir estes sintomas?
Quando a cadela desenvolver sintomas de pseudiciese é necessário medicá-la para que estes sintomas cessem.
Também é necessária uma avaliaçao clínica porque em muitos casos é necessário o tratamento cirurgico quando a a cadela apresantar sintomas como aumento de volume abdominal, vômitos e inapetência
A prevenção é a castração com retirada de úteros e ovários.
Estudos mostram que cadelas castradas antas do primeiro cio nunca desenvolveram tumores mamários.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

No mês do cachorro louco: Vacine seu animal contra Raiva


Agosto é conhecido como o mês do cachorro louco. Esta expressão popular surgiu por conta da sazonalidade com que as cadelas entram no cio, geralmente por condições climáticas , aumentando o números de machos nas ruas pela disputa das fêmeas e consequentemente as brigas entre estes machos e a maior possibilidade de contágio de doenças infecciosas inclusive a Raiva. Fique atento a vacinação de seu animal porque esta doença é fatal para os mamíferos.

A Raiva foi reconhecida e descrita por volta de 2300 anos A.C. Zinke, em 1804, descobriu a natureza infecciosa da saliva de um cão raivoso. Pasteur, entre 1882 e 1888, demonstrou o neurotropismo do vírus, preparou e utilizou a primeira vacina contra Raiva em um menino (Joseph Meister). Em 1903, a natureza ultrafiltrável do agente foi demonstrada por Remlinger, e Negri descreveu os corpúsculos de inclusão presentes no citoplasma das células nervosas.

“A raiva ou hidrofobia é uma doença infecciosa aguda e mortal transmitida aos mamíferos, inclusive o homem, através da mordida, arranhão ou lambedura de cães, gatos ou morcegos, contaminados pelo Vírus Rábico( pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus). São espécies susceptíveis principalmente os animais carnívoros (cães, gatos, raposas, chacais, lobos), porém todos os animais homeotérmicos, inclusive o homem. Os morcegos frugívoros e insetívoros podem se tornar infectados, mas os morcegos hematófagos são os principais disseminadores da doença em rebanhos.
A única forma de prevenção é vacinar cães e gatos acima de três meses de idade, incluindo cadela prenha ou no cio, e lactantes”.

TRANSMISSÃO

Freqüentemente a infecção ocorre via saliva e traumatismos cutâneos(mordidas). A disseminação por partículas aerossóis também é possível, desde que a concentração do vírus no ambiente seja bastante elevada, como ocorre nas cavernas onde os morcegos se alojam.

OCORRÊNCIA

A Raiva está presente em todos os continentes, excetuando-se a Austrália e a Antártida.

Atualmente, a doença tem aumentado em incidência, particularmente entre os animais silvestres. A incidência da Raiva em cães e gatos (e consequentemente em humanos) diminuiu sensivelmente em várias áreas, devido aos procedimentos dos departamentos de saúde pública e campanhas de vacinação em massa.

As recomendações para a vacinação obrigatória de cães são bem aceitas pela população; entretanto, os esforços para se incluir os felinos na vacinação obrigatória, ou mesmo voluntária, encontram ainda certa resistência.

Atualmente, a quase totalidade das vacinas utilizadas, tanto em cães, quanto em gatos, constitui-se de produtos inativados.

Na América do Sul, a Raiva é uma das zoonoses mais importantes, com registro anual de 2500 casos fatais em pessoas, 177000 casos fatais em cães e 30000 casos notificados em bovinos.


SINAIS CLÍNICOS

O período de incubação tende a ser curto quando a porta de entrada do vírus está próxima ao SNC, porém existe uma grande variabilidade (de 10 dias a 1 ano), em cães. O período de incubação típico em felinos varia de 3 a 8 semanas.

Os sintomas em animais podem ser resumidos em:

a) raiva furiosa: alteração de comportamento, intensificação da sensibilidade a estímulos luminosos, sonoros e aéreos, perda do senso de limites territoriais, paralisias que se iniciam nos membros posteriores, impossibilitando uma marcha reta, e que evoluem atingindo os músculos da cara e da garganta, de modo a manter a boca aberta por onde escorre saliva e impede a deglutição de alimentos e de água. A morte ocorre por parada central das funções do centro cárdio-respiratório e paralisia da musculatura respiratória e do diafragma;

b) raiva paralítica: alteração de comportamento, procura por locais escuros e isolados, sinais breves ou inexistentes de agressividade, instalação de paralisias seguidas por morte.

c) raiva pruriginosa: sinais indefinidos, com predominância de prurido intenso que leva o animal a se auto-mutilar. Em especial em eqüinos, esta forma de raiva promove danos graves e intensos.

d) raiva muda: os sinais de doença são indefinidos, o animal se esconde e vem a morrer sem diagnóstico clínico.

DIAGNÓSTICO

A Raiva deverá sempre ser considerada no diagnóstico de qualquer doença neurológica de curta duração, incluindo as paresias de origem indeterminada. Antes do diagnóstico de Raiva ser descartado ou confirmado, certas precauções deverão ser tomadas para se minimizar os riscos de contaminação em humanos, e deverá ser feita uma notificação do caso às autoridades sanitárias competentes.

1. Isolar o animal suspeito.
2. Se alguma pessoa foi mordida ou tiver contato estreito com o animal suspeito, deverá lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar auxilio médico.
3. Consultar o veterinário do Centro de Zoonoses. Amostras de tecidos (de preferência da cabeça toda, ou a região do hipocampo cerebral e cerebelo), removidos do animal morto, deverão ser enviadas para laboratórios governamentais de diagnóstico.
4. O veterinário, recebendo o laudo do diagnóstico, deverá notificar as autoridades sanitárias locais. Deverá também comunicar ao proprietário do animal, e deverá colocar os animais expostos ou suspeitos em quarentena.

COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL PARA EXAME LABORATORIAL

Deverá ser coletada a cabeça inteira ou cérebro, que deverão ser colocados num isopor com gelo e enviados o mais rápido possível a um Centro de Diagnóstico de Raiva.

TRATAMENTO

Nenhum tratamento deverá ser tentado.
Se o animal exposto ao vírus não é vacinado; em se tratando de animais abandonados, recomenda-se proceder a eutanásia, para coleta de material para diagnóstico laboratorial. Uma alternativa seria manter o animal suspeito sob quarentena de 6 meses, o que nem sempre é viável.

Se o animal exposto, tiver um proprietário e for anteriormente vacinado, recomenda-se o seu isolamento para observação clínica por 10 dias, após o que deverá ser revacinado.

MANEJO DE ANIMAIS SUSPEITOS QUE MORDERAM PESSOAS

Cães ou gatos sadios que morderam pessoas deverão ser confinados e observados por um período de 10 dias, e avaliados por um veterinário, diariamente. Qualquer sintoma que o animal apresente deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de vigilância sanitária local. Se houver o desenvolvimento de sinais sugestivos de Raiva, o animal poderá, a critério da autoridade sanitária, ser sacrificado, anteriormente a sua morte natural, e sua cabeça removida e mantida sob refrigeração, para exame a ser realizado posteriormente num laboratório credenciado junto aos órgãos de vigilância sanitária. Qualquer animal vadio que morda uma pessoa poderá ser mantido em observação por 10 dias, ou ser sacrificado imediatamente e sua cabeça ser submetida aos procedimentos acima descritos para diagnóstico de Raiva.

VACINAÇÃO

As vacinas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes, aproximadamente entre 7 e 21 dias após a vacinação (período negativo de imunidade), utilizando-se tanto a vacina a vírus vivo modificado, quanto a vacina inativada. Para obtermos uma imunidade máxima é recomendável a adoção do esquema com revacinações anuais. A primovacinação é recomendada para cães e gatos a partir do terceiro mês de vida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Assista ao vídeo, ajude um cão.

Ajude-nos a ajudá-los. Assista ao vídeo, ajude um cão. Veja regulamento no adotaretudodebom.com.br
Cada acesso ao vídeo vale uma prato de Pedigree para um cãozinho abandonado



Pedigree cria ação no Youtube para alimentar 100 mil cães abandonados

13 agosto, 2009 por redacao

O programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom acaba de lançar uma campanha solidária e totalmente interativa na internet, com a intenção de repassar 100 mil refeições para cachorros abandonados que estão à espera de um lar feliz. Para cada visualização do novo vídeo “Ajude-nos a Ajudá-los”, PEDIGREE® se compromete a doar um pote de ração para os animais que vivem em abrigos. O novo filme foi criado com o propósito de conscientizar as pessoas para a realidade dos cachorros abandonados e informar os pilares da campanha
“Com esta ação, vamos alcançar os quatro cantos do país e conscientizar uma infinidade de internautas para esta causa tão importante. Quando completarmos a marca de 100 mil acessos, realizaremos a doação para os abrigos participantes”, explica Cynthia Schoenardie, gerente responsável pelo programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom.
Desde o final de 2008, as iniciativas para a causa dos mais de 20 milhões de cães abandonados no Brasil só têm se multiplicado. O programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom, que tem como meta doar até R$ 1 milhão para abrigos participantes da campanha nos primeiros 12 meses, acumulou novas estratégias, parceiros e uma série de atividades que ajudaram a promover até aqui a adoção direta de mais de 4320 cachorros abandonados
Assista o vídeo e ajude-nos a ajudá-los!

domingo, 9 de agosto de 2009

Para muitos, Dia dos Pais será com os cães

Em algumas famílias, a relação com o cachorro é de afetividade
Valeriana Medrado - repórter Online



































































Uma relação de milhares de anos. Há 50 mil anos, eles ajudavam os trabalhadores nas atividades em aldeias. Com o passar do tempo, eles receberam o título de melhor amigo do ser humano e, atualmente, para muitas pessoas, os cães são parte da família.

Por isso, para muitos homens que ainda nem possuem filhos, o Dia dos Pais é um motivo para comemorar uma paternidade diferente ao lado do seu cão.

Esse é o caso do representante comercial Lucas Montefusco, que se considera pai desde 2007, quando ele e a esposa, a advogada Fernanda Guimarães, adquiriram o José, um shitzu.

No ano passado, os dois decidiram aumentar a família e foi então que o casal adotou João, um cão sem raça definida, e ainda comprou Francisco, um chow chow que está com 1 ano e meio.

“Meus cachorros são meus filhos, não tenho como explicar o que sinto por eles. O José dorme comigo e com minha mulher em nossa cama. Ele só não fala, mas sabe exatamente como se comunicar conosco”, afirmou Montefusco.

Em dezembro, a família do representante comercial vai aumentar ainda mais. A advogada está grávida de cinco meses e o desafio agora é fazer com que Eduardo, o bebê que está para chegar, aprenda a conviver com os cães que, até então, reinavam sozinhos no lar dos Montefuscos.

“No início, sabemos que será difícil essa convivência, pois os cachorros vão ficar enciumados com a presença do Dudu, mas tenho certeza que eles vão se acostumar com a presença do bebê e nossa família será ainda mais feliz”, disse o representante comercial.

Divulgação

Marcondes Figueiredo se considera pai de Frederico, um lhasa apso

Felicidade que a família do médico Marcondes Figueiredo conhece bem. Pai de dois filhos e dono de um cachorro, o médico não se envergonha em dizer que o lhasa apso Frederico é tratado como um filho.

“Chego em casa cansado do trabalho e o Frederico vem ao meu encontro alegre. Não importa o dia da semana, ele está sempre fiel ao meu lado.”

Para Figueiredo, a relação entre homem e cão está cada vez mais intensa, pois no mundo de hoje as pessoas estão muito carentes, passam grande parte do dia envolvidas apenas com trabalho e os animais de estimação são ótimas companhias. “Não me importo com as pessoas que criticam minha relação com o Frederico. Na verdade, os que recriminam são aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ter um relacionamento com um animal tão doce. É maravilhoso ter um cachorro”, disse o médico.

Relação exige equilíbrio

Vários estudos comprovam os benefícios de ter em casa um animal de estimação. A relação entre homem e cão tem mais benefícios do que malefícios para o ser humano, é o que afirma a psicóloga Edcarla Santos.

“As relações humanas estão cada vez mais complicadas, relacionar com um cachorro que não fala, que não ofende, que não magoa é bem mais fácil do que lidar com ser humano que é bem mais intenso e complexo”, disse.

Santos alerta para o perigo do relacionamento com o animal se tornar uma patologia. “É preciso ter um equilíbrio nessa relação de afetividade. O exagero de sentimento pode ser prejudicial, tanto ao dono quanto ao animal”, disse a psicóloga.

O médico veterinário Leandro Pacheco concorda com a psicóloga e diz que cão deve ser tratado como cão. “Já percebemos que alguns cachorros tratados como gente parecem confundir a posição deles dentro da família, principalmente aqueles cães dominadores, que começam a liderar os donos e conseguir tudo que querem como se fossem filhos mimados”, disse o veterinário.

Pacheco explica que tratar o animal de estimação como filho o faz se sentir mais feliz, mais protegido e amado. “As pessoas só não podem exagerar e devem saber corrigi-los nos momentos adequados”, afirmou.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Raças de Cães: Pastor Alemão

Cães de Pastoreio

Pastor Alemão

Conhecido como Pastor alsaciano, o Pastor Alemão é um dos cães de trabalho mais versáteis:
usados em todo o mundo por forças policias e forças armadas como um cão de guarda e farejador; por deficientes visuais, como um cão-guia e por fazendeiros, com um cão pastor. Entre suas inúmeras qualidades como animal de estimação, ele não oferece apenas proteção pessoal, mas também é um grande companheiro.

História da raça:
A raça foi estabelecida na Alemanha na década de 1880,
embora ainda seja bastante discutida a questão relacionada aos seus ancestrais. O Pastor Alemão foi inicialmente um cão de fazenda. Ao demonstrar, porem, sua versatilidade no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial, foi logo introduzido nos Estados Unidos e na Comunidade Britânica pelos soldados das Forças Aliadas. O Pastor Alemão atingiu enorme popularidade graças á ajuda daqueles personagens que sempre roubavam a cena, como Rin Tin Tin, na década de 1920, e o famoso companheiro de Roy Rogers, e o seu cachorro Bullet, na década de 1950.

Temperamento:
Extremamente inteligente e geralmente confiável. Dependendo do treinamento correto, desde o início poderá se torna um companheiro leal e obediente.

Padrão da raça:

Cabeça: Crânio bem proporcionado com o focinho cuneiforme, ambos de tamanhos equivalentes. Trufa nasal sempre preta, os lábios são bem firmes e se fecham completamente sobre os dentes.
Cauda: De tamanho médio, em tufo e de inserção baixa, pendente, com uma curva em sabre quando o cão está em repouso e levemente levantada quando em movimento.
Corpo: De comprimento superior á altura, peito profundo, dorso retilíneo e membros posteriores inclinados para trás.
Olhos: De tamanho médio, amendoados, geralmente de cor marrom- escura.
Orelha: De tamanho, extensas na base, de inserção altas e eretas.
Patas: Compactas, com dígitos arredondados e arqueados, almofadas plantares bem desenvolvidas, e unhas escuras. Dígitos rudimentares podem ser removidos.
Pelagem: Pelagem externa com pelos duros, ásperos e lisos, com uma subpelagem espessa. Muitas cores incluindo o preto com o castanho ou com marcações cinza, cinza uniforme, preto uniforme, cinza com marrom ou marcações claras.
Pernas: Membros anteriores retos; membros posteriores amplos e vigorosos.

Tamanho:

Machos:62,5cm
Fêmeas:57,5cm.

Fonte: David Taylor /Os cães.