quarta-feira, 4 de março de 2009

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: Diagnóstico da doença e protocolo de vacinação. Esclarecimentos sobre uma zoonose emergente

A prevalência mundial de leishmaniose em humanos é muito alta, sendo que
no ano de 1999, há 10 anos atrás, a média de ocorrência de casos foi de 300.000 casos.
Na América Latina a doença já foi descrita em pelo menos 12 países, com 90% dos casos humanos registrados no Brasil. Em 2000 foram registrados 3.779 novos casos de leishmaniose humana no Brasil em 18 estados do país.
Atualmente a doença ocorre nas regiões Norte, Nordeste, Centro oeste e Sudeste,
e vem apresentando franca expansão pelo país(FUNASA, 2001).
A OMS recomenda o sacrifício dos cães soropositivos porque o cao é o principal reservatório da doença para o homem. Os cães nas regiões endêmicas ou aqueles que irão residir em regiões endêmicas devem, para ser imunizados, seguir o seguinte protocolo de vacinação :
1ª-Fazer a sorologia - exame laboratorial pedido por um médico veterinário.
O método RIFI tem precisão de 80 % a 100%. Em animais recentemente infectados pode ocorrer falso negativo. Já o método conhecido como PCR detecta o DNA da leishmania na célula do hospedeiro. A precisão desde exame é de 100% e o custo é mais alto.
2º -Para os animais comprovadamente soro negativos a primo vacinação deve ser feita no prazo de 15 dias do resultado do exame. A segunda dose após 21dias da primeira e a terceira dose após 21 dias da segunda dose. Este protocolo deve ser seguido a risca. Caso haja interrupção no esquema ou o intervalo entre doses não seja respeitado deve-se reiniciar o esquema de vacinação. Caso estes cães vivam em áreas onde a doença seja prevalente estes devem usar coleiras repelentes até a finalização do esquema de vacinação.
Medidas profiláticas para o controle do vetor(mosquito) devem ser adotadas.
3º-O medico veterinário fica obrigado a manter o cadastro atualizado do animal vacinado por ele ,assim como do responsável civil do animal e apresentá-lo caso solicitado.

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